O número dois da Irmandade Muçulmana da Jordânia foi condenado neste domingo (15) a um ano e meio de prisão por ter criticado os Emirados Árabes Unidos, país que incluiu o movimento islamita em sua lista negra.
O líder islâmico, cuja confraria é o principal partido de oposição na Jordânia, foi detido em 20 de novembro por ter chamado em seu Facebook o governo dos Emirados de "padrinho do terrorismo", acusando-o de "desempenhar o papel da polícia americana na região, beneficiando o projeto sionista".
A confraria da Irmandade Muçulmana, fundada no Egito em 1928, é um movimento do Islã sunita com inúmeras ramifacações na Europa e nos países árabes, consideradas uma ameaça por vários regimes do Oriente Médio.