O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) decapitou quatro homens na província de Homs, no centro da Síria, por "insultar Deus", informou neste sábado o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
As quatro pessoas foram executadas com facas, diante da presença de vários moradores de uma região localizada ao leste da cidade, capital da província homônima.
Embora a lei islâmica estabeleça a pena de morte sem exceção para as pessoas que insultem Maomé, estipula que é preciso dar "oportunidade de retratação".
O EI não executa somente pessoas acusadas de atacar ao islã, criticar seu grupo ou colaborar com as autoridades sírias e iraquianas, mas também seus próprios dirigentes no caso de corrupção ou desobediência.
Os jihadistas realizam ainda execuções sumárias contra soldados sírios ou iraquianos que conseguem capturar membros dos clãs familiares acusados de cooperar com os governos desses dois países.
A organização extremista sunita proclamou no final de junho um califado no Iraque e na Síria, após conseguir grandes avanços no terreno.