Milicianos palestinos dispararam no começo da manhã desta segunda-feira 16 foguetes contra o sul de Israel, em uma nova reviravolta a uma escalada que começou há 19 dias com o suposto sequestro de três adolescentes na Cisjordânia.
Os foguetes foram lançados entre as 7h e 9h hora local, em todos os casos sem causar vítimas nem danos, disseram porta-vozes militares.
Os projéteis atingiram áreas desabitadas do conselho rural de Eshkol, fronteiriço com a faixa, cujo prefeito, Haim Yalin, apelou ao governo do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para agir com "inteligência" para restaurar a capacidade de dissuasão que Israel tinha na região desde 2012.
"A dissuasão que existia desde a operação Pilar Defensivo (em novembro de 2012) se desfaz. O governo de Israel tem duas extremidades, uma política e outra militar, e deve empregá-las com inteligência para devolver a calma às povoações ao redor de Gaza", declarou à edição eletrônica do jornal Yedioth Ahronoth.
A atual escalada, na que Israel respondeu aos foguetes com repetidos bombardeios aéreos de posições islamitas, começou com o desaparecimento no dia 12 de junho de três adolescentes israelenses na Cisjordânia, fato do qual Israel responsabilizou o movimento islamita Hamas.