Um alto dirigente palestino, Ziad Abu Ein, morreu nesta quarta-feira depois de ter sido agredido por soldados israelenses durante uma manifestação, perto de Ramallah, na Cisjordânia ocupada, informaram fontes médicas e das forças de segurança.
Ziad Abu Ein, funcionário da Autoridade Palestina para assuntos vinculados à colonização israelense, faleceu depois de ter sido agredido por soldados israelenses que dispersavam uma manifestação em Turmus Ayya contra os assentamentos judaicos.
Segundo uma fonte das forças de segurança palestinas, Abu Ein foi atingido pelos soldados com a culatra dos fuzis.
Pouco depois, o presidente palestino, Mahmud Abbas, condenou a ação "bárbara" que provocou a morte do dirigente.
Abbas condenou o "brutal ataque que provocou" a morte de Ziad Abu Ein, que chamou de "ação bárbara que não pode ser tolerada ou aceita", segundo a agência oficial palestina Wafa.
"Tomaremos as medidas necessárias depois de conhecer os resultados da investigação sobre o caso", completou Abbas.
Segundo um fotógrafo da AFP, o dirigente palestino estava entre os 300 manifestantes que queriam plantar oliveiras.
Os manifestantes foram interceptados pelos soldados israelenses e começaram os confrontos.
Procurado, o exército israelense afirmou que esperava informações sobre o ocorrido.
Faixa de Gaza: entenda o conflito
Conheça um pouco mais sobre a região, que tem um quarto do tamanho do município de São Paulo, mas uma enorme importância para a história do Oriente Médio