Pelo menos 33 combatentes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram nos últimos três dias em bombardeios de aviões franceses sobre a cidade de Raqqa, o reduto principal dos jihadistas na Síria, informou nesta quarta-feira (18) o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).
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A ONG, que citou ativistas da região, considera que pode haver um número maior de baixas do EI porque há corpos que ficaram totalmente destroçados, por isso não foram incluídos no balanço.
Os bombardeios tiveram como alvos principais as áreas de Al Hud e Al Marab, assim como diversos quartéis e concentrações de integrantes do EI em Raqqa, também chamada de capital do EI na Síria.
No entanto, a maior parte dos radicais morreu em ataques contra os postos de controle da organização jihadista.
A ONG acrescentou que, além dos ataques aéreos da França, aviões de guerra de outro país bombardearam a cidade, mas não soube explicar sua origem. A Rússia havi anunciado nesta terça-feira (17) que tinha aumentado os bombardeios contra as posições dos extremistas em território sírio.
Por outro lado, o Observatório apontou que dezenas de famílias de dirigentes do EI e milicianos, a maior parte estrangeiros, estão se deslocando de Raqqa para Mossul, principal bastião dos radicais no Iraque, por considerá-la mais segura.
O EI reivindicou os atentados da sexta-feira passada (13) em Paris, que deixaram pelo menos 129 mortos e mais de 300 feridos.