O governo israelense avalia a possibilidade de proibir o Movimento Islâmico em Israel, considerado próximo do movimento islamista Hamas, declarou neste domingo o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. "O Movimento Islâmico prega constantemente contra o Estado de Israel, e seus membros reconhecem publicamente seu parentesco com organizações terroristas, como o Hamas", disse Netanyahu, segundo um comunicado difundido pelo governo.
Netanyahu pediu "às autoridades competentes que considerem declarar ilegal a facção norte do Movimento Islâmico", baseado em Nazaret e em Um al Fahm, norte de Israel, indicou o comunicado. O primeiro-ministro afirmou ainda que está "disposto" a efetuar mais ataques aéreos contra Gaza, após o lançamento de foguetes na região contra o território israelense.
"Neste fim de semana, as forças israelenses atacaram vários alvos em resposta a disparos contra Israel da Faixa de Gaza. Estamos dispostos a expandir estas operações se for preciso", alertou Netanyahu, sem mais detalhes.
No sábado à noite, a aviação israelense executou 12 ataques na Faixa de Gaza, em represália a disparos de foguetes que provocaram um incêndio em Sderot, no sul de Israel. Os bombardeios deixaram dois feridos na cidade de Gaza.