Obama busca apoio de Congresso para intervenção militar na Síria

31 ago 2013 - 14h22
(atualizado às 16h42)

Os principais assessores do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, irão defender neste sábado no Senado uma intervenção limitada contra a Síria, apresentando evidências sobre um ataque com armas químicas que segundo a Casa Branca deixou mais de 1.400 mortos.

Presidente norte-americano Barack Obama é visto na Casa Branca em Washington. Os principais assessores de Obama irão defender neste sábado no Senado uma intervenção limitada contra a Síria, apresentando evidências sobre um ataque com armas químicas que segundo a Casa Branca deixou mais de 1.400 mortos. 30/08/2013
Presidente norte-americano Barack Obama é visto na Casa Branca em Washington. Os principais assessores de Obama irão defender neste sábado no Senado uma intervenção limitada contra a Síria, apresentando evidências sobre um ataque com armas químicas que segundo a Casa Branca deixou mais de 1.400 mortos. 30/08/2013
Foto: Kevin Lamarque / Reuters

Obama dispõe de amplos poderes legais para tomar uma ação militar. Embora ele tenha dito que não tomou uma decisão final, ele deixou claro que acredita que os Estados Unidos devem fazer algo para responsabilizar o governo sírio pelo ataque.

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Mas legisladores dos EUA pressionam por mais informações sobre as intenções de Obama na Síria, com muitos expressando reservas sobre o custo e o impacto dos potenciais ataques.

As discussões ocorrem um dia depois de a Casa Branca divulgar uma avaliação da inteligência não-classificado no qual diz que o governo tinha "muita confiança" de que o governo sírio foi responsável pelo ataque em 21 de agosto com armas químicas em uma dúzia de bairros nos arredores de Damasco que mataram pelo menos 1.429 civis, sendo um terço deles crianças.

A maioria dos norte-americanos não querem que os EUA façam uma intervenção na Síria. Uma pesquisa Reuters/Ipsos feita nesta semana mostrou que apenas 20 por cento acreditam que o país deveria tomar uma ação, isso ante 9 por cento uma semana antes.

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