Obama manifesta temor por aumento da tensão em Israel

Presidente norte-americano ofereceu ajuda para mediar negociações entra o Hamas e os israelenses

10 jul 2014 - 21h23
(atualizado às 21h23)
<p>Acordo de 2012, mediado pela ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton e pelo Egito, acabou com oito dias de ofensiva aérea israelense</p>
Acordo de 2012, mediado pela ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton e pelo Egito, acabou com oito dias de ofensiva aérea israelense
Foto: Kevin Lamarque / Reuters

O presidente americano, Barack Obama, expressou nesta quinta-feira ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, seu temor por uma escalada no confronto entre Israel e o Hamas, e se apresentou para mediar negociações por um cessar-fogo.

Em uma conversa por telefone com o premiê israelense, Obama "expressou seu temor diante do risco de uma escalada" no conflito, de acordo com um comunicado da Casa Branca.

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"Os Estados Unidos se mantêm dispostos a mediar negociações pelo fim das hostilidades, incluindo um retorno ao acordo de cessar-fogo de novembro de 2012", indicou a nota.

O acordo de 2012, mediado pela ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton e pelo Egito, acabou com oito dias de ofensiva aérea israelense contra o Hamas.

Obama também afirmou que entende que Israel queira se defender e que condena os disparos de foguetes do Hamas e de outros grupos a partir de Gaza.

O presidente americano enviou condolências às famílias dos três jovens israelenses assassinados na Cisjordânia, crime que desencadeou uma onda de violência entre o Estado judeu e o Hamas, e saudou o fato de Israel ter detido rapidamente os suspeitos pela morte de um adolescente palestino, queimado vivo em uma suposta ação de represália pela morte dos três israelenses.

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Obama também expressou preocupação com o destino de um jovem palestino-americano, que teria sido morto pela polícia israelense durante sua detenção.

Os dois líderes conversaram também a respeito de um projeto de acordo sobre o programa nuclear iraniano antes do fim do prazo, em 20 de julho. Netanyahu manifestou seu ceticismo em relação à postura dos Estados Unidos nas conversas com Teerã.

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Foto: Reuters

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