Pai pede que Estado Islâmico trate piloto capturado como “hóspede”

25 dez 2014 - 13h11

O pai do piloto jordaniano capturado pelos combatentes do Estado Islâmico depois que o seu avião caiu na Síria disse não considerar o filho um refém e pediu para os combatentes tratá-lo como um “hóspede”.

A Jordânia é um dos países árabes que participam das missão militar liderada pelos Estados Unidos para bombardear o grupo Estado Islâmico, que controla territórios na Síria e no Iraque.

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O tenente Muath al-Kasaesbeh, de 27 anos, foi capturado depois que o seu jato caiu no nordeste da Síria na quarta-feira, durante uma missão de bombardeio contra os militantes.

Os militares dos EUA disseram que o fogo inimigo não foi o motivo da queda.

Kasaesbeh, de uma proeminente família sunita na Jordânia, é o primeiro caso conhecido de piloto da coalizão internacional capturado pelo Estado Islâmico. A sua família pediu piedade.

"Não quero descrevê-lo como um refém. Eu o chamo de um hóspede”, disse o pai do piloto, Saif al-Kasaesbeh, à TV Reuters. "Ele é um hóspede entre irmãos nossos no Estado Islâmico da Síria. Eu peço, em nome de Deus e com a dignidade do profeta Maomé, para que o recebam como um hóspede e o tratem bem”, disse ele.

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(Reportagem da TV Reuters)

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