Palestina refugiada morre ao inalar gás lacrimogêneo

Exército israelense teria usado o gás em acampamento de refugiados na região da Cisjordânia; oficiais negaram responsabilidade em morte

15 abr 2014 - 10h38
(atualizado às 10h40)
<p>Uma mulher lava roupa dentro de campo de palestinos refugiados em Aida, Cisjordânia</p>
Uma mulher lava roupa dentro de campo de palestinos refugiados em Aida, Cisjordânia
Foto: Reuters

Uma palestina morreu na segunda-feira à noite depois de ter inalado gás lacrimogêneo utilizado pelo exército israelense no acampamento de refugiados palestinos de Aida, perto de Belém, na Cisjordânia. Uma médica palestina anunciou a morte.  

"O exército usou latas de gás lacrimogêneo perto da casa desta mulher, que sofria de problemas respiratórios e começou a passar mal depois de ter inalado o gás", afirmou à AFP a fonte médica palestina.

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De acordo com ela, a palestina, de 45 anos, "faleceu em casa".

Procurado pela AFP, o exército israelense rebateu a informação, por considerar que não havia qualquer relação entre a morte da mulher e as operações de suas tropas no acampamento.

Exército israelense teria usado gás lacrimogêneo em área de refugiados e uma mulher teria morrido ao inalar o gás
Foto: Reuters

Um porta-voz do exército israelense afirmou que a corporação foi informada do incidente, mas que determinou, com uma verificação, que a morte da mulher "não estava relacionada com o uso pelas tropas de meios dispersão, como gás lacrimogêneo".

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Há mais de um ano o acampamento de Aida é cenário de confrontos frequentes entre palestinos e as forças de segurança israelenses.

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