Papa defende em Israel livre acesso aos Locais Sagrados

Em discurso pronunciado ao lado do presidente de Israel, Shimon Peres, a quem chamou de 'artífice da paz', o pontífice destacou os lugares santos devem ser visitados hoje e no futuro

26 mai 2014 - 10h48
(atualizado às 10h48)
<p>Presidente de Israel, Shimon Peres, (à esq.) ao lado do papa Francisco. Para o pontífice, o político é 'artífice da paz'</p>
Presidente de Israel, Shimon Peres, (à esq.) ao lado do papa Francisco. Para o pontífice, o político é 'artífice da paz'
Foto: Reuters

O papa Francisco solicitou nesta segunda-feira em Jerusalém o livre aos Locais Sagrados para os fiéis das três grandes religiões monoteístas: judeus, muçulmanos e cristãos.

Em discurso pronunciado ao lado do presidente de Israel, Shimon Peres, a quem chamou de "artífice da paz", o pontífice destacou a beleza que significa os "peregrinos e os moradores poderem ir livremente aos lugares santos e participar das celebrações".

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"Os lugares santos não são museus ou monumentos para turistas, mas lugares onde as comunidades de crentes vivem sua fé, sua cultura, suas obras de caridade. Por isso, se deve salvaguardar para sempre sua sacralidade, tutelando assim não só o legado do passado, mas também as pessoas que os visitam hoje e que os visitarão no futuro", afirmou.

"Que belo que os peregrinos e os residentes possam comparecer livremente aos Locais Sagrados e participar nas celebrações", afirmou o papa.

"Que Jerusalém seja verdadeiramente a cidade da paz. Que resplandeça plenamente sua identidade e seu caráter sagrado, seu valor universal religioso e cultural, como tesouro para toda a humanidade", clamou.

A Cidade Antiga de Jerusalém, que contém monumentos sagrados para as três grandes religiões, fica na parte que a ONU não reconhece dentro dos limites de Israel.

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