Papa reunirá líderes israelense e palestino dia 8 de junho

Encontro entre os presidentes Mahmoud Abbas e Shimon Peres vai acontecer durante a tarde do domingo, no Vaticano

29 mai 2014 - 15h57
(atualizado às 15h58)
<p>Papa Francisco caminha ao lado do presidente palestino, Mahmoud Abbas, no último dia 25</p>
Papa Francisco caminha ao lado do presidente palestino, Mahmoud Abbas, no último dia 25
Foto: Reuters

Os presidentes palestino Mahmoud Abbas e israelense Shimon Peres vão se encontrar no Vaticano no dia 8 de junho para orar com o Papa Francisco pela paz no Oriente Médio, anunciou a Santa Sé.

"O encontro de oração pela paz, ao qual o Santo Padre convidou os presidentes de Israel, Shimon Peres, e da Palestina, Mahmoud Abbas, acontecerá no domingo 8 de junho, durante a tarde, no Vaticano. Esta data foi aceita pelas duas partes", indiciou o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi. Durante a manhã do domingo, o papa presidirá uma missa de Pentecostes na Praça São Pedro.

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Ao final da missa realizada no último domingo na praça da Magedoura em Belém, no seu segundo dia de estadia na Terra Santa, Francisco anunciou, para a surpresa geral, que havia convidados os dois líderes para um encontro em sua casa no Vaticano.

"Um encontro de oração", insistiu o papa ao chegar a Roma e segundo se referiu então à imprensa italiana, que em nenhum caso "servirá para fazer uma mediação".

Papa fica ao lado do presidente de Israel, Shimon Peres, em sua residência presidencial, em Jerusalém
Foto: Reuters

Durante a audiência oferecida na quarta-feira na Praça de São Pedro do Vaticano, Francisco lembrou que um dos objetivos de sua viagem foi "encorajar para que se percorra o caminho rumo à paz, que é ao mesmo tempo um dom de Deus e um compromisso dos homens".

Em sua estadia no Oriente Médio, prosseguiu, Francisco exortou as autoridades de Israel e Palestina a "encontrar uma solução para o conflito" e conseguir a paz.

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Uma paz que, disse, "se faz artesanalmente" e "com o coração aberto".

Essa viagem, nas palavras do pontífice, foi feita "como peregrino no nome de Deus, (...) levando no coração este povo que conviveu durante tempo demais com a guerra e que precisa viver dias de paz".

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