Grupo Estado Islâmico está "na defensiva", diz EUA

Apesar dos ataques em Ramadi e Baiji, a campanha da coalizão "vai por um bom caminho", disse o general de brigada Thomas Weidley

15 mai 2015 - 22h12
(atualizado em 16/5/2015 às 07h38)
Forças de Segurança iraquianas defendendo a base contra ataque do Estado Islâmico em Ramadi.  14/05/2015
Forças de Segurança iraquianas defendendo a base contra ataque do Estado Islâmico em Ramadi. 14/05/2015
Foto: Stringer / Reuters

Os combates do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) ganharam terreno na cidade iraquiana de Ramadi e ameaçam a maior refinaria de petróleo do país, mas os Estados Unidos asseguraram nesta sexta-feira que os jihadistas permanecem "na defensiva".

Os últimos avanços do EI em Ramadi, onde tomou a sede do governo, não representam um retrocesso - disse o general de brigada Thomas Weidley, chefe de pessoal do comando dos Estados Unidos que supervisiona a guerra aérea chefiada por esse país contra o grupo jihadista.

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Weidley não confirmou se os combatentes jihadistas teriam tomado efetivamente o complexo governamental, como pareciam demonstrar fotos publicadas nas redes sociais por simpatizantes do grupo.

O general disse, no entanto, que o EI tem "êxitos episódicos, temporários, mas isso normalmente não se materializa em conquistas de longo prazo".

"Acreditamos, firmemente, que o Daesh está completamente na defensiva no Iraque e na Síria", disse Weidley a jornalistas em teleconferência, usando o acrônico do EI em árabe.

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Apesar da campanha de ataques aéreos, liderada pelos Estados Unidos há meses, o Exército iraquiano teve dificuldades em avançar em sua ofensiva contra o EI na província ocidental de Al-Anbar, assim como em Baiji, ao norte de Bagdá.

O ataque a Ramadi foi um "ataque complexo", comentou Weidley.

As forças do governo iraquiano "repeliram a maioria destes ataques, mas alguns avanços eles [os jihadistas] conseguiram", admitiu.

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O grupo está tentando "consolidar e defender alguns de seus recentes ganhos temporários no leste e no sul da cidade", enquanto as forças de segurança iraquianas continuam controlando "a maioria das instalações-chave" e interrompendo as rotas de abastecimento do EI na região, acrescentou.

Apesar dos ataques em Ramadi e Baiji, a campanha da coalizão "vai por um bom caminho" e, "com o apoio da coalizão, os iraquianos estão fazendo importantes avanços", insistiu.

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