O primeiro-ministro interino da Líbia, Abdullah al-Thinni, entregou neste domingo sua renúncia ao Parlamento, afirmando que tem enfrentado ameaças e não poderia continuar no cargo, pouco depois de ter sido nomeado.
No comunicado, o premiê declarou que não aceitava continuar no cargo de chefe de Governo depois do "ataque traidor" cometido contra ele e sua família na véspera.
Abdullah al-Thinni não deu maiores detalhes sobre o ataque que mencionou em seu comunicado, mas uma fonte ligada a seu gabinete indicou à AFP que o mesmo aconteceu a caminho do aeroporto e que não deixou vítimas.
O premiê continuará cuidando dos assuntos correntes até a indicação de um novo.
O parlamento líbio encarregou o ex-ministro da Defesa de formar um novo gabinete e liderar um novo período de transição há apenas 15 dias, depois da destituição do primeiro-ministro Ali Zeidan.
Ele foi nomeado no início deste mês como primeiro-ministro interino, com um mandato de apenas algumas semanas.