As autoridades sírias garantiram nesta terça-feira que o Exército Nacional não bombardeou ontem um comboio de ajuda humanitária na cidade de Urum al-Kubra, no oeste da província de Aleppo.
Militares, citados pela agência de notícias oficial "Sana", disseram que "não procedem as notícias de que alguns veículos de comunicação divulgaram de que o Exército Árabe Sírio atacou um comboio de ajuda humanitária em Aleppo".
Em Moscou, chefe de Comunicação do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, ressaltou que nem a aviação de seu país nem a Síria são responsáveis por esse ataque. O governo dos Estados Unidos, por sua vez, responsabilizou à Rússia pelo bombardeio e advertiu que "repensará" se continuará cooperando com o governo russo.
Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, aviões de guerra não identificados tiveram como alvo ontem à noite uma caravana humanitária em Urum al-Kubra, onde 12 pessoas morreram. O Movimento Internacional da Cruz Vermelha confirmou o bombardeio, sem apontar responsáveis, e elevou o número de mortos a 20 civis, além de um funcionário de seu próprio grupo na Síria.
Após o ataque, o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários das Nações Unidas (OCHA) anunciou que todas as operações humanitárias na Síria "ficam suspensas".