Rússia nega ter bombardeado cidade síria de Khan Sheikhoun

4 abr 2017 - 10h09
(atualizado às 11h49)
Homem carrega corpo de criança que teria morrido durante bombardeio com armas químicas na Síria
Homem carrega corpo de criança que teria morrido durante bombardeio com armas químicas na Síria
Foto: Reuters

A Rússia negou categoricamente nesta terça-feira que sua aviação realizou bombardeios sobre a cidade de Khan Sheikhoun, em Idlib, no norte da Síria, palco de um suposto ataque químico no qual teriam morrido pelo menos 58 pessoas.

"Os aviões da Força Aérea da Rússia não efetuaram nenhum ataque na região em torno da cidade de Khan Sheikhoun, na província de Idlib", declarou o Ministério da Defesa russo em comunicado.

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Veículos de imprensa ocidentais, que citaram o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), informaram que aviões da Rússia ou da Síria atacaram com armas químicas as imediações dessa cidade.

Sobre esse assunto, a nota oficial russa assegura que não é a primeira vez que a agência de notícias "Reuters" toma a iniciativa de propagar "falsidades anti-russas".

"Isto só causa uma grande pena", acrescentou o Ministério da Defesa russo.

Desde o início da intervenção aérea russa na Síria há mais de um ano e meio, Moscou negou todas e cada uma das acusações de bombardeios indiscriminados contra a população civil do país árabe.

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Segundo o OSDH, que citou fontes médicas e ativistas, pelo menos 58 pessoas - entre elas 11 menores - morreram e dezenas ficaram feridas hoje em um suposto bombardeio químico na cidade de Khan Sheikhoun.

Esta cidade tem aproximadamente 75 mil habitantes, muitos deles deslocados procedentes da província vizinha de Hama, que está sob o controle do Exército Livre Sírio.

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