Sem agenda política, papa aproveita viagem à Terra Santa

Porta-voz do Vaticano afirma que o dia de oração pela paz no Oriente Médio ainda não tem data fixada

26 mai 2014 - 12h39
<p>Em visita histórica a Jerusalém, Francisco cumprimenta crianças; papa Francisco gera gestos e não tem uma agenda política, diz porta-voz</p>
Em visita histórica a Jerusalém, Francisco cumprimenta crianças; papa Francisco gera gestos e não tem uma agenda política, diz porta-voz
Foto: Reuters

O papa Francisco gera gestos e não tem uma agenda política, indicou nesta segunda-feira em Jerusalém o porta-voz do Vaticano, padre Federico Lombardi.

Interrogado sobre a proposta de convocar no Vaticano um dia de oração pela paz no Oriente Médio com o presidente israelense, Shimon Peres, e o líder palestino, Mahmud Abbas, interpretada como uma tentativa de mediação, Lombardi assegurou que a data ainda não foi fixada. "Receberão um comunicado oficial", adiantou.

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O Papa reage como um profeta que vê para além do presente e deseja indicar "caminhos e construir pontes", disse.

Para Lombardi, a decisão do Papa de descer no domingo do carro em Belém para tocar com suas próprias mãos o muro de separação entre Israel e o território palestino, assim como a de visitar nesta segunda-feira o monumento às vítimas israelenses de atentados, foram gestos "significativos, que completaram" a visita, ressaltou.

Francisco quis tocar o muro que não conduz a paz e lembrar o terrorismo que deixa vítimas inocentes e destrói a paz. "O Papa se sente livre para agir como quiser", afirmou.

O porta-voz do Vaticano reconheceu que prestar homenagem ao controverso muro de separação gerou irritação entre os israelenses.

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