Uma força rebelde síria precisaria de 12 a 15 mil homens para enfrentar os militantes do Estado Islâmico, três vezes o número de combatentes treinados pelos Estados Unidos, afirmou o general Martin Dempsey, chefe do Estado-Maior das Forças Armadas americanas.
"Calculamos algo entre 12.000 e 15.000 o número de homens que, acreditamos, é necessário para recuperar o território perdido no leste da Síria", em uma coletiva no Pentágono.
Os Estados Unidos treinam atualmente 5.000 recrutas. Esta é a primeira vez que Washington dá uma cifra precisa do número de homens necessários para combater o EI na Síria.
O general disse que o apoio a uma força rebelde no terreno é de suma importância para frear os jihadistas na Síria. E disse também que a campanha liderada pelos Estados Unidos levará tempo, por isso é preciso ser paciente.
"Acreditamos que o caminho para desenvolver isso é através da oposição moderada síria. É preciso ter certeza de que os resultados do treinamento serão positivos. Temos que fazer bem, não rápido", enfatizou.