A Síria retirou ou destruiu um terço de seu arsenal químico que deve ser aniquilado em conformidade com um acordo internacional com Damasco, declarou nesta terça-feira a coordenadora da missão encarregada de supervisionar o processo.
"Um terço dos produtos químicos sírios foi retirado um destruído", declarou Sigrid Kaag ao conselho executivo da Organização para as Armas Químicas (OIAC). "É uma boa notícia e eu espero uma aceleração sustentada e uma intensificação do esforço", acrescentou.
A Síria não cumpriu várias datas intermediárias para a retirada ou destruição de seu arsenal químico. Segundo um programa aprovado pela ONU após um acordo russo-americano que permitiu evitar ataques militares americanos, este arsenal deveria estar totalmente destruído no dia 30 de junho.
Há duas semanas, Damasco só havia retirado 11% de seus agentes químicos. No entanto, graças a dois carregamentos na semana passada e a um "de um volume importante" previsto para esta semana, a Síria terá retirado "mais de 35% de todos os produtos químicos que devem ser evacuados", segundo esta fonte.
A Síria declarou possuir 700 toneladas de agentes químicos de categoria 1, os mais perigosos, 500 toneladas de agentes de categoria 2 e 122 toneladas de isopropanol. Damasco destruiu no território sírio 93% de suas reservas de isopropanol, que é necessário para produzir o neurotóxico sarin.
No dia 6 de fevereiro, o Conselho de Segurança da ONU enviou uma advertência ao regime sírio, exigindo que respeitasse suas obrigações e acelerasse o transporte para fora da Síria de suas armas químicas.
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