Hayat Boumeddiene, a companheira do jihadista morto na sexta-feira em Paris após uma tomada de reféns, entrou na Síria no dia 8 de janeiro a partir da Turquia, confirmou nesta segunda-feira o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlüt Cavusoglu.
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"Entrou na Síria no dia 8 de janeiro", declarou Cavusoglu em uma entrevista à agência de notícias oficial Anatolia.
Uma fonte da segurança turca indicou à AFP no sábado que a companheira de Amedy Coulibaly, abatido pela unidade de elite da polícia após uma tomada de reféns em um mercado judeu de Paris, entrou na Turquia no dia 2 de janeiro, e que provavelmente viajou dali à Síria.
"Entrou na Turquia no dia 2 de janeiro, procedente de Madri. Há imagens (dela no aeroporto)", confirmou o chanceler turco.
"Esteve com uma pessoa em um hotel de Kadikoy (um bairro da margem asiática de Istambul). Depois passou à Síria em 8 de janeiro, segundo suas comunicações telefônicas", acrescentou.
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A polícia francesa emitiu uma ordem de busca para determinar seu eventual papel no tiroteio realizado por Amedy Coulibaly em Montrouge, na periferia de Paris, na quinta-feira, 8 de janeiro, onde ele matou uma policial.
A polícia francesa também quer investigar se ela prestou alguma ajuda para a tomada de reféns em um mercado judeu em Porte de Vincennes, que deixou quatro mortos.
Veja momento em que polícia invade mercado em Paris
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Terroristas fizeram reféns dentro de um mercado judeu no leste de Paris nesta sexta-feira ao mesmo tempo que os irmãos suspeitos de terem realizado o atentado à revista Charlie Hebdo invadiram uma fábrica no norte da França
Foto: Gonzalo Fuentes
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Grande contingente policial francês foi deslocado para tentar solucionar a questão
Foto: Dan Kitwood
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Perímetro foi isolado pelas forças de segurança, que trabalham ativamente desde quarta-feira, quando 12 pessoas foram mortas dentro da sede da Charlie Hebdo
Foto: Dan Kitwood
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Polícia foi obrigada a usar força dentro mercado, matando um dos terroristas e libertando as dezenas de reféns presentes no local
Foto: Gonzalo Fuentes
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População que ficou presa dentro do mercado saiu correndo do local; informações iniciais apontam que quatro reféns morreram na operação
Foto: Michel Euler
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Ambulâncias e resgate foram disponibilizados para os sobreviventes da invasão
Foto: Michel Euler
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População local observa cerco da polícia ao mercado judaico em Paris
Foto: Dan Kitwood
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Polícia revista pessoa que andava no entorno do mercado onde terroristas fizeram reféns
Foto: Dan Kitwood
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