Os 20 pontos mais importantes da encíclica "Laudato se" do papa Francisco

18 jun 2015 - 11h11

Estes são os 20 pontos mas importantes da encíclica "Laudato se" sobre meio ambiente do papa Francisco publicada nesta quinta-feira.

1.- O papa pede "mudanças profundas" nos estilos de vida, nos modelos de produção e consumo e nas estruturas de poder.

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2.- Critica "a rejeição dos poderosos" e "a falta de interesse dos demais" pelo meio ambiente.

3.- Afirma que a Terra "parece se transformar cada vez mais em um imenso depósito de lixo".

4.- O papa pede para "limitar ao máximo o uso de recursos não renováveis, moderar o consumo, maximizar a eficiência do aproveitamento, reutilizar e reciclar".

5.- Se refere a "uma indiferença geral diante do trágico aumento de migrantes fugindo da miséria, piorada pela degradação ambiental".

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6.- Critica a privatização de água, um direito "humano básico, fundamental e universal que determina a sobrevivência das pessoas".

7.- Assegura que "os mais graves efeitos de todas as agressões ambientais são sofridos pelo povo mais pobre" e fala de "uma verdadeira dívida ecológica" entre o Norte e o Sul".

8.- Se refere ao "fracasso" das cúpulas mundiais sobre meio ambiente, nas quais "o interesse econômico prevalece sobre o bem comum".

9.- Aponta para o "poder conectado com as finanças" como o responsável de não prevenir e resolver as causas que originam novos conflitos.

10.- O papa acredita que é necessário "recuperar os valores e os grandes fins arrasados por um desenfreamento megalômano".

11.- "Quando não se reconhece (...) o valor de um pobre, de um embrião humano, de uma pessoa com incapacidade, dificilmente se escutarão os gritos da própria natureza".

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12.- Para o papa, "é uma prioridade o acesso ao trabalho por parte de todos".

13.- Entende que "às vezes pode ser necessário colocar limites a quem têm maiores recursos e poder financeiro".

14.- Pede que as comunidades aborígines se transformem "nos principais interlocutores" do diálogo sobre meio ambiente.

15.- Critica a "lentidão" da política e das empresas, que situa "longe de estarem à altura dos desafios mundiais".

16.- O papa acredita que a "salvação dos bancos a todo custo (...) só poderá gerar novas crises".

17.- Critica que a crise financeira de 2007-2008 não tenha criado uma nova regulação que "levasse a repensar os critérios obsoletos que continuam regendo o mundo".

18.- Assegura que as empresas "se desesperam com o lucro econômico" e os políticos "por conservar ou acrescentar o poder" e não para preservar o meio ambiente e cuidar dos mais frágeis.

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19.- Acredita que a solução requer "educação na responsabilidade ambiental, na escola, na família, os meios de comunicação, na catequese".

20.- O papa encoraja os cristãos a "ser protetores da obra de Deus porque é parte essencial de uma existência virtuosa".

  
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