Países árabes rejeitam deslocamento forçado de palestinos

Comunicado conjunto é divulgado após declaração de Trump

1 fev 2025 - 12h31
(atualizado às 13h36)

Os ministros das Relações Exteriores do Egito, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita e Catar rejeitaram firmemente neste sábado (1º) qualquer projeto de deslocamento forçado de palestinos.

    O comunicado conjunto é divulgado em reação às declarações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que cogitou a ideia de levar a população palestina para a Jordânia e o Egito, países fronteiriços com Israel.

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    Os chanceleres destacaram que rejeitam qualquer "ataque aos direitos inalienáveis" dos palestinos, seja por meio da "colonização, expulsão ou demolição de casas, anexação, despovoamento pelo deslocamento" e o "desenraizamento de sua terra".

    Segundo eles, isso "ameaça a estabilidade da região, corre o risco de prolongar o conflito e prejudica as possibilidades de paz e coexistência entre os povos da região".

    Os representantes dos cinco países, que se reuniram no Cairo, prometeram seu "apoio total e contínuo à determinação do povo palestino de permanecer em suas terras" e afirmaram estar prontos para trabalhar juntos em uma solução de dois Estados.

    O texto reforça, entre outras coisas, "a importância dos esforços conjuntos da comunidade internacional para planejar e implementar um processo abrangente de reconstrução na Faixa de Gaza".

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    Por fim, eles também saudaram a conclusão de um cessar-fogo entre Israel e o grupo palestino Hamas em Gaza e disseram que estão ansiosos para "trabalhar com a administração do presidente dos EUA, Donald Trump, para alcançar uma paz justa e abrangente no Oriente Médio, de acordo com a solução de dois Estados e trabalhar para libertar a região do conflito". .

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