Países emergentes pedem 'cifras colossais' na COP29, diz Itália

"As posições ainda estão distantes", afirmou ministro Pichetto

20 nov 2024 - 12h51
(atualizado às 13h24)

O ministro do Meio Ambiente da Itália, Gilberto Pichetto, afirmou nesta quarta-feira (20) que os países emergentes estão pedindo "cifras colossais e inalcançáveis" para o novo instrumento financeiro contra a crise climática, principal tema em discussão na COP29, em Baku, Azerbaijão.

    A dois dias do encerramento da cúpula da ONU, as posições de nações ricas e em desenvolvimento continuam distantes nas discussões sobre o mecanismo que substituirá o fundo de US$ 100 bilhões por ano para a luta contra o aquecimento global, que nunca saiu do papel.

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    "Na parte financeira, ainda há pedidos muito altos por parte dos países em desenvolvimento. Cifras colossais, inalcançáveis", declarou Pichetto em Baku. As divergências também dizem respeito a de onde virá o dinheiro para financiar o chamado Novo Objetivo Coletivo Quantificado de Financiamento Climático (NCQG) e a como os recursos serão utilizados.

    Segundo o ministro italiano, os negociadores trabalham para "encontrar fórmulas que prevejam também fundos multilaterais e privados". "Mas as posições ainda estão distantes", ressaltou.

    Organizações ambientais estimam que a quantia necessária para enfrentar a crise climática já esteja na casa dos trilhões de dólares por ano. .

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