Pandas voltarão à China após pandemia causar escassez de bambu em zoológico canadense

13 mai 2020 - 16h19

Incapaz de importar bambu suficiente devido aos transtornos causados pelo coronavírus, o Zoológico de Calgary, no Canadá, está enviando dois pandas gigantes de volta à China anos antes do programado.

Panda gigante Er Shun no zoológico em Chongqing
11/02/2012
REUTERS/Chris Wattie
Panda gigante Er Shun no zoológico em Chongqing 11/02/2012 REUTERS/Chris Wattie
Foto: Reuters

Er Shun e Da Mao voltarão ao país asiático em que o bambu é abundante. Pandas gigantes consomem 40 quilos de bambu, que compõe 99% de sua dieta, por dia, disse o zoológico.

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Antes da pandemia, o bambu era enviado de avião diretamente da China para Calgary, mas estes voos foram cancelados, forçando o zoológico a encontrar novas maneiras de importar o alimento.

Atualmente, as remessas atrasam com frequência, o que resulta em bambu de má qualidade que os pandas se recusam a comer.

O zoológico acredita que uma segunda onda de Covid-19 é provável e que pode cortar completamente o suprimento alimentar dos pandas.

"Acreditamos que o lugar que é melhor e mais seguro para Er Shun e Da Mao durante esta época desafiadora e inédita é onde o bambu é abundante e de fácil acesso", disse o presidente e CEO do Zoológico de Calgary, Clément Lanthier, em um comunicado.

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Er Shun e Da Mao chegaram em solo canadense em 2014 como parte de um acordo de 10 anos entre o Canadá e a China. Depois de passarem cinco anos no Zoológico de Toronto, os dois pandas gigantes adultos chegaram ao Zoológico de Calgary em março de 2018 com os filhotes Jia Panpan e Jia Yueyue.

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