Pandemia de coronavírus "está longe de terminar", diz chefe da OMS

12 abr 2021 - 14h11

Confusão e negligência no combate à Covid-19 fazem com que a pandemia esteja longe de terminar, mas a situação pode ser controlada em meses com a adoção de medidas de saúde pública comprovadas, disse o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta segunda-feira.

Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, participa de uma coletiva de imprensa em Genebra, Suíça
03/07/2020 Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, participa de uma coletiva de imprensa em Genebra, Suíça 03/07/2020 Fabrice Coffrini/Pool via REUTERS
Foto: Reuters

Até agora, cerca de 780 milhões de vacinas já foram administradas globalmente, mas medidas como o uso de máscaras e a manutenção do distanciamento físico precisam ser aplicadas para reverter a trajetória da pandemia.

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"Nós também queremos ver sociedades e economias reabrindo, e viagens e comércio recomeçando", disse Tedros em uma coletiva de imprensa. "Mas, neste momento, unidades de tratamento intensivo de muitos países estão sobrecarregadas e pessoas estão morrendo -- e isto é totalmente evitável", acrescentou.

"A pandemia de Covid-19 está muito longe de terminar. Mas temos muitos motivos para otimismo. O declínio de casos e mortes durante os dois primeiros meses do ano mostra que este vírus e suas variantes podem ser detidos", acrescentou.

Segundo ele, a transmissão está sendo impulsionada pela "confusão, negligência e inconstância nas medidas de saúde pública".

A Índia superou o Brasil e se tornou a nação com o segundo número mais alto de infecções do mundo, só ficando atrás dos Estados Unidos, agora que enfrenta uma segunda onda gigantesca, tendo dado cerca de 105 milhões de doses de vacina para uma população de 1,4 bilhão de habitantes.

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