Papa pede que celulares não atrapalhem conversas em família

Em mensagem, Francisco ressaltou que não existe família perfeita

23 jan 2015 - 13h23
(atualizado às 13h41)
<p>"Que as famílias orientem o nosso relacionamento com as tecnologias ao invés de serem guiadas por elas", pediu o papa</p>
"Que as famílias orientem o nosso relacionamento com as tecnologias ao invés de serem guiadas por elas", pediu o papa
Foto: Ettore Ferrari / EFE

Em uma mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, o papa Francisco pediu para que as tecnologias não atrapalhem as conversas em família - berço da comunicação.

"Hoje, as mídias mais modernas - sobretudo para os jovens - são impossíveis de serem renunciadas e tanto podem ajudar como atrapalhar a comunicação familiar. Elas atrapalham quando se tornam uma via de escape para ouvir, se isolar, mas podem favorecer se ajudam a conversar e a dividir. Que as famílias orientem o nosso relacionamento com as tecnologias ao invés de serem guiadas por elas", destacou.

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Porém, de acordo com o Pontífice, mesmo com tantos meios tecnológicos disponíveis, "os pais ainda são os primeiros educadores". Ressaltando que "não existe uma família perfeita", Jorge Mario Bergoglio pede que as pessoas "não tenham medo da imperfeição, da fragilidade nem dos conflitos" porque é preciso aprender a enfrentá-los de maneira positiva.

Bergoglio ressaltou ainda que as famílias não podem ser terrenos para batalhas ideológicas, mas sim locais onde é preciso "acompanhar para frutificar". Para ele, o núcleo familiar é o primeiro local onde as pessoas aprendem a comunicar e é preciso "voltar a esse momento para deixar a comunicação entre as pessoas mais autêntica e humana".

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"Em um mundo em que se gasta muito tempo em falar mal, semear a discórdia, poluir as conversa com nosso ambiente humano, a família pode ser uma escola de comunicação abençoada. E a benção deve permanecer, inevitavelmente, acima do ódio e da violência", ressaltou.

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Fonte: ANSA Brasil
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