Papa pede que governos pensem nas pessoas após pandemia

Francisco ainda falou sobre o 'deus dinheiro' do mundo atual

13 abr 2020 - 07h54
(atualizado às 08h25)

O papa Francisco fez uma oração especial nesta segunda-feira (13), durante a missa realizada na Casa de Santa Marta, para que os governantes pensem em seus povos nas soluções para a vida pós-pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Papa Francisco pediu que governantes e cientistas pensem nos povos do mundo após a pandemia do novo coronavírus acabar
Papa Francisco pediu que governantes e cientistas pensem nos povos do mundo após a pandemia do novo coronavírus acabar
Foto: ANSA / Ansa - Brasil

"Rezemos hoje pelos governantes, os cientistas, os políticos, que começaram a estudar a saída, o pós-pandemia. Esse 'depois' já começou. Que eles encontrem a estrada correta, sempre em favor das pessoas", disse ao iniciar a missa.

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Durante a homilia, o Pontífice também fez menção ao mundo após a Covid-19 e destacou que as pessoas devem sempre ser favoráveis à vida. "Também hoje, perante ao fim próximo - esperamos que seja próximo mesmo - da pandemia há a mesma opção: ou a nossa aposta será pela vida, pela ressureição dos povos, ou será pelo deus dinheiro e a volta para o sepulcro da fome, da escravidão, das guerras das fábricas de armas, das crianças sem educação. Ali é o sepulcro", disse durante a cerimônia que foi transmitida por streaming.

O líder católico ainda pediu que o Senhor, "seja na vida pessoal ou na vida social, sempre nos ajude a escolher o anúncio, o anúncio de que o horizonte está aberto, sempre, que nos leve a escolher o bem das pessoas, e nunca descer ao sepulcro do deus dinheiro".

"Como sempre, quando não servimos Deus, o Senhor, servimos o outro deus, o dinheiro. Lembremos o que Jesus disse, que são dois senhores: o Senhor Deus e o senhor dinheiro, e não se pode servir a ambos", pontuou ainda. Durante as celebrações da Páscoa, os temas de proteção aos mais pobres e de esperança para o futuro foram repetidos por diversas vezes. Francisco tem se mostrado bastante preocupado com os mais vulneráveis durante a pandemia, que já matou mais de 114,3 mil pessoas no mundo e infectou mais de 1,8 milhão.

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