Papa recebe crianças com câncer da Polônia e faz apelo

Francisco lembrou de menores que não podem se curar

10 jan 2025 - 09h54
(atualizado às 11h15)

O papa Francisco recebeu na manhã desta sexta-feira (10), no Vaticano, um grupo de crianças pacientes do departamento de oncologia do hospital de Wroclaw, na Polônia, e fez um apelo em prol de todos os menores que enfrentam o câncer.

    O encontro, que ocorre por ocasião da peregrinação a Roma para o Jubileu, conta com a presença do cônsul honorário do Luxemburgo na Polônia, o diretor da clínica, médicos, enfermeiros, um sacerdote e todos os pais, "peregrinos da esperança juntamente com os seus filhos", segundo o religioso.

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    "Convido todos a rezar comigo por essas crianças - infelizmente são muitas - que não têm possibilidade de serem tratadas", pediu o Pontífice, lembrando de quem não pode se curar.

    O líder da Igreja Católica destacou que existem menores que "estão doentes, feridos e não têm medicamentos, não têm hospital, não têm médicos ou enfermeiros". "Lembremo-nos deles, estamos perto deles", apelou.

    Além disso, Jorge Bergoglio definiu os menores como "sinais de esperança", enfatizando que "Jesus está presente" em todos eles e "onde Ele está há esperança que não decepciona".

    Por fim, o argentino destacou que os pequenos poderão "partilhar alegrias e tristezas com Jesus", porque "uma prova de amizade" é quando "a alegria do outro é também a minha alegria, e a dor do outro é também a minha dor".

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    "Mas há também outra prova da amizade de Jesus para com as crianças e é "o amor e a presença constante dos vossos pais", bem como "o sorriso amável e terno dos médicos, enfermeiros, fisioterapeutas" que os tratam e trabalham para melhorar a sua saúde, para que os seus sonhos e esperanças não sejam desperdiçados", concluiu.

    Esta não é a primeira vez que Francisco recebe um grupo proveniente da Clínica de Oncologia da cidade polonesa de Wroclaw. Em 2023, ele falou da alegria de se reunir com as crianças e encorajou todos os pacientes, pais, cuidadores e profissionais a serem "apóstolos do amor de Deus", apesar das dificuldades no caminho de quem convive com o câncer. .

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