A medida já havia sido pedida pelo presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, que acusou Moscou de se tornar um "Estado terrorista" e pediu mais sanções contra o governo de Vladimir Putin.
A declaração foi dada logo após o líder ucraniano implorar ao Congresso dos Estados Unidos que enviasse mais armas ao seu país, porque o lote recebido não havia parado a guerra.
O Parlamento ucraniano aprovou também uma lei que proíbe os símbolos da invasão russa, incluindo os que contêm as letras Z e V, conforme relatos da mídia local.
O novo projeto veta a criação de ONGs que usem símbolos de guerra da Rússia e cujas atividades visam difundir propaganda do conflito e minar a soberania e a integridade territorial da Ucrânia.
As letras "Z" e "V", que não existem no alfabeto russo, foram usadas para simbolizar o apoio à invasão russa da Ucrânia e são utilizadas para marcar veículos militares de Moscou no campo de batalha.
Ataques Kiev - Hoje, explosões foram registradas na região de Kiev, bem como na área vizinha de Zhytomyr. Os administradores locais alertaram os cidadãos em telefones celulares para irem a abrigos.
De acordo com a mídia ucraniana, as forças de defesa aérea de Kiev derrubaram um míssil russo na região da capital.
O secretário do Conselho de Segurança da Belarus, Oleksandr Wolfovych, disse que "grupos ucranianos de sabotagem e reconhecimento" entraram no território bielorrusso. Segundo a imprensa estatal em Minsk, existem cerca de 20 mil soldados ucranianos posicionados perto da fronteira com o país, distribuídos entre as regiões de Rivne, Kiev e Chernihiv.
Nos últimos dias, Minsk anunciou o fortalecimento de suas unidades de segurança de fronteira e a compra dos sistemas de mísseis russos S-400 e Iskander.