O pescador peruano Máximo Napa Castro, de 61 anos, conseguiu ser resgatado na última quarta-feira, 12, depois de ficar 95 dias à deriva no mar. Em entrevista para uma emissora de TV local, ele contou ter sobrevivido se alimentando de tartarugas, pássaros e baratas.
Encontrado por um navio de patrulha do Equador em condições críticas e desidratado, Máximo ficou sem acesso a água potável nos últimos 15 dias. Em 7 de dezembro, ele havia deixado a costa do Peru para uma pescaria que deveria durar duas semanas. Após partir da cidade de Marcona, ele enfrentou uma forte tempestade dez dias depois do início da viagem.
Com isso, o barco em que ele estava desviou da rota e Máximo acabou perdido em alto mar. Ainda em dezembro, as buscas pelo barco do pescador tiveram início, mas Máximo não foi localizado. Com isso, o pescador improvisou maneiras para conseguir alimentos.
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“Comi pássaros, tartarugas e até baratas. Peguei uma tartaruga com a mão, cortei a jugular e bebi o sangue dela”, relatou ao jornal La República.
Para matar a sede, ele coletava água da chuva e a bebia. Na última quarta-feira, ele foi encontrado por um barco de pesca do Equador na costa norte do Peru, bastante desidratado e em estado crítico.
Com o resgate 95 dias depois do início da viagem, Máximo recebeu atendimento médico na cidade equatoriana de Paita. Depois, retornou a Lima.
No distrito de San Andrés, em Ica, familiares e vizinhos organizaram uma festa para marcar o retorno do pescador.