Pfizer diz que comprimido antiviral reduz risco de Covid-19 grave em 89%

5 nov 2021 - 09h15
(atualizado às 09h19)

Um teste do comprimido antiviral experimental contra Covid-19 da Pfizer foi interrompido antes do previsto depois que se demonstrou que o remédio diminui em 89% as chances de hospitalização ou morte em adultos com risco de desenvolver uma doença grave, anunciou a empresa nesta sexta-feira.

Logo da Pfizer ao lado de comprimidos fabricados pela farmacêutica em foto de ilustração
29/09/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Logo da Pfizer ao lado de comprimidos fabricados pela farmacêutica em foto de ilustração 29/09/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

Os resultados parecem superar aqueles vistos com o comprimido molnupiravir da MSD, que no mês passado mostrou diminuir pela metade a probabilidade de hospitalização ou morte de pacientes de Covid-19 também com risco alto de desenvolverem uma doença grave.

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Nenhuma das empresas já disponibilizou os dados completos dos testes.

A Pfizer disse que pretende apresentar resultados provisórios do teste de seu comprimido, que é administrado juntamente com um antiviral mais antigo chamado ritonavir, à Agência de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) como parte da solicitação de uso emergencial que fez em outubro.

O tratamento combinado, que terá o nome comercial Paxlovid, consiste em três comprimidos administrados duas vezes por dia.

A análise planejada de 1.219 pacientes do estudo da Pfizer analisou hospitalizações ou mortes de pessoas diagnosticadas com Covid-19 de branda a moderada com ao menos um fator de risco de desenvolvimento de uma doença grave, como obesidade ou idade avançada.

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Ela revelou que 0,8% dos que receberam o medicamento da Pfizer três dias depois do surgimento de sintomas foram hospitalizados e que nenhum havia morrido depois de 28 dias de tratamento.

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