Polícia acredita que alpinistas desaparecidos em montanha da Nova Zelândia estejam mortos

6 dez 2024 - 16h00

Acredita-se que três alpinistas dos Estados Unidos e do Canadá que desapareceram na montanha mais alta da Nova Zelândia na semana passada tenham morrido, disse a polícia nesta sexta-feira.

Os norte-americanos Kurt Blair, de 56 anos, e Carlos Romero, de 50 anos, e um canadense, cujo nome não foi revelado pela polícia, voaram de helicóptero no último sábado para um acampamento no Monte Cook, ou Aoraki, com planos de chegar ao topo da montanha de 3.724 metros.

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Os três não compareceram ao voo de volta na manhã de segunda-feira, o que desencadeou uma operação de busca e resgate. Itens pertencentes aos homens foram encontrados na terça-feira, antes de a busca ser cancelada devido ao mau tempo. A busca só foi retomada nesta sexta.

"Analisando o número de dias que os alpinistas estão desaparecidos, sem comunicação, os itens que recebemos e nosso reconhecimento de hoje, não acreditamos que os homens tenham sobrevivido", disse Vicki Walker, policial sênior da Nova Zelândia que investiga o desaparecimento dos homens, em uma entrevista coletiva nesta sexta-feira.

A polícia já passou a informação às famílias dos homens, acrescentou.

Ao longo do século passado, dezenas de alpinistas morreram no Monte Cook, onde a queda de rochas é comum e avalanches ocorrem com frequência em altitudes mais elevadas. A imprensa local informou em 2014 que 78 pessoas haviam morrido na montanha desde 1907.

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Outras dezenas morreram no parque nacional nas redondezas, conhecido por suas montanhas e geleiras.

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