A polícia de Portugal investiga um novo suspeito do desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, ocorrido em 3 de maio de 2007, quando ela tinha três anos de idade.
Segundo a imprensa portuguesa, a Polícia Judiciária apura o suposto envolvimento de um "pedófilo predador" que, na época do crime, estava na mesma região onde "Maddie" passava férias com seus pais.
O nome do suspeito não foi divulgado, mas a pista teria sido passada às autoridades portuguesas pela Polícia Metropolitana de Londres, a Scotland Yard. Nenhuma das duas corporações comentou a notícia, segundo o jornal The Telegraph.
Por ocasião do 12º aniversário do desaparecimento, os pais da menina, Kate e Gerry McCann, divulgaram uma mensagem na qual afirmam que continuarão buscando sua filha. "Os meses e anos passaram muito rapidamente. Madeleine fará 16 anos neste mês. É impossível colocar em palavras o que estamos sentindo", disseram.
Maddie desapareceu durante uma viagem à Praia da Luz, em Portugal, 10 dias antes de completar quatro anos de vida. A menina estava com os dois irmãos gêmeos, Sean e Amelie, então com dois anos, no quarto do hotel.
Naquela fatídica noite, Kate e Gerry saíram para jantar com casais de amigos em um restaurante próximo e deixaram as crianças sozinhas. Quando voltaram, Maddie tinha sumido sem deixar rastros.
Os McCann sempre suspeitaram de um rapto, e as primeiras investigações tinham como suspeito o britânico-português Robert Murat, que morava perto do hotel. Depois, a Polícia Judiciária suspeitou que os próprios pais tivessem ocultado o corpo da menina após ela ter morrido acidentalmente.
Desde então, passados 12 anos do sumiço, o destino de Madeleine McCann continua sendo um mistério, apesar da onda de comoção que tomou conta do mundo. De 2007 até hoje, Maddie foi "vista" cerca de 9 mil vezes e em mais de 100 países, incluindo a Itália, onde foi confundida com uma sem-teto, mas todas as pistas eram falsas.