“Por quê? Não fizemos nada!”. Foi o que gritou um morador da Faixa de Gaza ao observar uma equipe de resgate retirando o corpo de um de seus parentes de escombros, após bombardeios israelenses em um bairro residencial. Os relatos de campo são da agência AFP.
Junto com as equipes de resgate na região, há dezenas de voluntários. O foco é encontrar corpos de pessoas mortas ou eventuais feridos entre os escombros.
Desde sábado, quando Hamas atacou Israel e matou mais de 1200 pessoas, explosões, drones e outros ataques não cessaram na região palestina. Em Gaza, estima-se que mais de 1300 pessoas tenham morrido com os ataques israelenses.
No hospital al Shifa, o maior de Gaza, a situação é crítica. Há feridos indo e vindo e diversas de crianças sentadas ao chão, paralisadas.
Na manhã de quinta-feira, 12, por exemplo, foram direcionados dezenas de bombardeios em meia hora para a Faixa de Gaza. "Onde estão a mamãe e meus irmãos?", perguntou uma criança que foi retirada de escombros com o corpo ensanguentado e cheio de pó, segundo relatos da agência.