Após receber as lideranças globais para a Cúpula do G-20 nesta semana no Rio de Janeiro, o Brasil irá encerrar sua presidência frente ao grupo no dia 30 de novembro. O mandato, que iniciou em dezembro de 2023, marcou a primeira vez que o País ocupou essa posição na história do grupo no formato atual.
No último ano frente ao grupo, o Brasil organizou mais de 100 reuniões de grupos de trabalho, reuniões ministeriais e, por fim, irá sediar a Cúpula de Chefes de Governo no Rio de Janeiro nesta semana. Depois disso, a África do Sul passa a ocupar o cargo.
Mas como funciona essa presidência e por que ela é crucial para a economia e a diplomacia globais?
Como é escolhido o país presidente do G-20?
A presidência do G-20 é rotativa, mudando de país a cada ano. Em geral, o processo é decidido com anos de antecedência, garantindo que todos os países tenham a oportunidade de presidir o grupo. A rotação é organizada para que a liderança alterne entre países de diferentes regiões e economias, equilibrando a representação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Qual é a função do presidente do grupo?
O presidente do G-20 fica responsável pela coordenação e liderança das atividades do grupo durante o ano de mandato. O cargo também exige que se crie uma pauta que reflita as questões mais urgentes e relevantes da economia e da diplomacia globais.
O que o Brasil propôs na presidência do G-20?
O Brasil colocou três eixos prioritários para o período de sua presidência: a inclusão social e a luta contra a desigualdade, a fome e a pobreza; o combate às mudanças climáticas; e reforma das instituições de governança global.
O País teve como plano a criação de duas forças-tarefa no âmbito do G-20 para ampliar o combate à desigualdade ao longo da Presidência brasileira: a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que será lançada durante a Cúpula, e a Mobilização Global contra a Mudança do Clima.
Além disso, a presidência brasileira criou o processo inédito do G-20 Social, cujo objetivo é ampliar a participação social nos processos de debate para decisões da Cúpula dos Líderes em torno de três eixos centrais escolhidos pelo governo brasileiro.