O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, concedeu um perdão formal à ex-mandatária Park Geun-hye nesta sexta-feira (24). A ex-líder do país havia sido condenada a 22 anos de prisão por abuso de poder e coerção em um enorme escândalo de corrupção.
Em comunicado oficial, o ministro da Justiça sul-coreana, Park Beom-kye, afirmou que Park estava em uma lista de pessoas que receberam uma anistia especial "em uma perspectiva de unidade nacional".
A ex-presidente foi a primeira mulher a assumir o cargo na história da Coreia do Sul, em 2013. Apesar de ter entrado na função como alguém que "não era ligada a nenhum grupo político antigo", menos de quatro anos depois, ela foi alvo de um processo de impeachment.
O escândalo colocou em evidência as ligações escusas entre grandes empresas do país e a presidente Park e sua amiga e assessora, Choi Soon-sil. Ambas foram acusadas de receber propinas e subornos de grandes conglomerados em troca de tratamento preferencial em contratos.
A crise fez com que o bloco de direita, de Park, perdesse a preferência dos eleitores, que optaram por eleger Moon, do bloco de esquerda. .