O presidente de Israel indicou o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, para liderar o próximo governo, já que ele obteve o apoio da maioria dos membros do Parlamento na esteira da eleição de 9 de abril.
No cargo há uma década, Netanyahu conquistou um quinto mandato apesar de um anúncio de fevereiro do procurador-geral, Avichai Mandelblit, de que planeja acusar o premiê em três casos de corrupção. Netanyahu negou qualquer irregularidade.
"Em um momento de grande tumulto em nossa região, conseguimos não só manter a segurança e a estabilidade do Estado, conseguimos até transformar Israel em uma potência mundial emergente", disse Netanyahu na cerimônia de indicação depois que o presidente Reuven Rivlin lhe deu o mandato para formar um novo governo.
Netanyahu tem 28 dias, prorrogáveis por uma quinzena, se necessário, para realizar a tarefa. Se, como parece provável, tiver sucesso, ele se tornará o premiê mais longevo do país em julho.
Ele disse que pretende compor uma coalizão com cinco partidos de extrema-direita, direita e de judeus ultraortodoxos que dariam 65 assentos a um governo liderado por seu partido Likud. Nenhum partido jamais conseguiu uma maioria absoluta no Knesset de 120 cadeiras.
Entre as questões mais prementes que aguardam o novo governo estará o novo plano de paz do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para encerrar o conflito israelo-palestino.
((Tradução Redação São Paulo, 5511 56447759)) REUTERS ES