Putin admite erros de inteligência russa em morte de general

'Precisamos melhorar esse trabalho', disse o presidente

19 dez 2024 - 10h12
(atualizado às 12h36)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, admitiu nesta quinta-feira (19) que o assassinato do general Igor Kirillov em um atentado em Moscou foi resultado de "graves erros" dos serviços de inteligência do país.

    O militar chefiava as forças de defesa nuclear, química e biológica do Exército russo e foi atingido por um explosivo instalado em uma patinete elétrica na porta de um edifício residencial a 6,5 quilômetros do Kremlin.

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    O ataque foi reivindicado por fontes do Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU), órgão de inteligência de Kiev, mas não de forma oficial.

    "Nossos serviços especiais deixaram passar esses ataques, isso significa que precisamos melhorar esse trabalho. Não podemos permitir que erros tão graves aconteçam", declarou Putin em sua coletiva de imprensa de fim de ano.

    Kirillov é o oficial de mais alto escalão morto em um ataque atribuído à Ucrânia em solo russo desde o início da guerra.

    Um cidadão do Uzbequistão de 29 anos foi preso por suspeita de participar do atentado. Segundo o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB), o indivíduo foi recrutado por Kiev com a promessa de ganhar US$ 100 mil (R$ 625 mil) e "uma viagem para viver em um dos países da União Europeia". .

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