Putin zomba dos EUA por erguer bandeira do arco-íris

3 jul 2020 - 16h45
(atualizado às 16h57)
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, nos arredores de Moscou
03/07/2020 Sputnik/Alexei Druzhinin/Kremlin via REUTERS
Presidente da Rússia, Vladimir Putin, nos arredores de Moscou 03/07/2020 Sputnik/Alexei Druzhinin/Kremlin via REUTERS
Foto: Reuters

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, zombou nesta sexta-feira da embaixada dos Estados Unidos em Moscou por exibir uma bandeira de arco-íris para comemorar os direitos LGBT, sugerindo que ela refletia a orientação sexual dos funcionários da representação diplomática.

Seus comentários seguiram-se a uma votação nacional sobre reformas constitucionais, que incluía uma emenda que consagrava a definição de casamento especificamente como uma união entre um homem e uma mulher.

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Putin afirmou que a ação da embaixada norte-americana em erguer a bandeira do orgulho LGBT "revelou algo sobre as pessoas que trabalham lá".

"Mas não é grande coisa. Já falamos sobre isso muitas vezes, e nossa posição é clara", disse Putin, que tentou distanciar a Rússia dos valores liberais ocidentais e alinhou-se à Igreja Ortodoxa Russa.

"Sim, aprovamos uma lei que proíbe a publicidade da homossexualidade entre menores. E daí? Deixe as pessoas crescerem, se tornarem adultos e depois decidirem seus próprios destinos."

A legislação tem sido utilizada para impedir marchas do orgulho gay e deter ativistas dos direitos dos gays.

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Durante a campanha para alterar a Constituição, Putin afirmou que não permitiria que o conceito tradicional de mãe e pai fosse subvertido pelo que ele chamou de "pai número 1" e "pai número 2".

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