Pelo menos sete pessoas morreram e oito ficaram feridas depois que uma passarela desabou na ilha Sapelo, no Estado americano da Geórgia, no sábado, 19. Após o ocorrido, 20 pessoas caíram na água, muitas delas idosas.
Seis dos feridos estão em estado grave. Segundo o porta-voz do condado de McIntosh, Tyler Jones, ainda não é possível saber o que levou a passarela a desabar. Uma equipe de engenheiros e especialistas em construção deve visitar o local na manhã deste domingo, 20, para começar a investigar por que a estrutura desabou.
“Não houve colisão com um barco ou qualquer outra coisa. A passarela simplesmente desabou”, afirmou Jones.
“Estou aqui há 44 anos e nunca vi nada assim”
JR Grovner, dono da Sapelo Island Tours, uma empresa de turismo que usa o cais, esteve no local logo após o colapso da passarela. Grovner relatou ter visto corpos flutuando no rio Duplin. “Estou em Sapelo há 44 anos e nunca vi nada assim na minha vida”, disse Grovner.
A maioria das pessoas visitavam a ilha por conta de um festival anual que ajuda a preservar a herança do povo Gullah Geechee que vive ao longo da costa dos Estados da Carolina do Norte, Carolina do Sul, Geórgia e norte da Flórida. Os Gullah Geechee são descendentes de escravos da África Ocidental que foram trazidos para o sudeste dos Estados Unidos há mais de dois séculos.
Governador e presidente
O governador da Geórgia, Brian Kemp, disse que ele e sua família estavam “de coração partido pela tragédia de hoje na Ilha Sapelo”.
“Pedimos que todos os georgianos se juntem a nós na oração pelos perdidos, pelos que ainda estão em perigo e pelas suas famílias” afirmou Kemp na rede social X, antigo Twitter.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que as autoridades federais estão prontas para fornecer qualquer assistência necessária.
“O que deveria ter sido uma alegre celebração da cultura e história do povo Gullah-Geechee, se transformou em tragédia e devastação”, disse Biden em comunicado. “Jill e eu lamentamos aqueles que perderam suas vidas e oramos pelos feridos e por todos os que ainda estão desaparecidos. Também somos gratos aos primeiros socorristas no local.”
(Com agências internacionais)