Reino Unido pede que cidadãos fiquem em casa na Páscoa, polícia se prepara para reprimir

9 abr 2020 - 21h15

O governo britânico fez um apelo que seus cidadãos fiquem em casa no feriado da Páscoa, em meio a temores de que o impulso para ver familiares no dia sagrado para o cristianismo possa prejudicar os esforços para conter a propagação do coronavírus. 

Policiais patrulham área de Londres
31/03.2020
REUTERS/John Sibley
Policiais patrulham área de Londres 31/03.2020 REUTERS/John Sibley
Foto: Reuters

O país passa pela terceira semana com as restrições mais rígidas à vida cotidiana em tempos de paz de sua história, com a determinação para que as pessoas fiquem em casa e a polícia com poderes para punir os que quebrarem as regras.

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"Todos tem um papel para desempenhar nesse momento, e a melhor maneira que podemos proteger nossos entes queridos é ficando longe nesta Páscoa", disse uma porta-voz do governo. 

"Entendemos que as pessoas vão querer passar tempo com seus amigos e familiares nesta Páscoa, e reconhecemos que estamos pedindo que o povo faça um sacrifício na luta contra essa doença." 

Embora o governo tenha dito que o lockdown está sendo amplamente bem observado e tenha reduzido a propagação do vírus, a decisão do país está sendo testada pelo clima quente incomum para esta época do ano e que deve se manter pelos próximos dias. 

A polícia britânica alertou que usará seus poderes de apliacação da lei contra os que desrespeitarem as restrições. 

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No norte do país, em Manchester, a polícia disse que quase 500 festas caseiras e mais de 600 outros incidentes foram reportados nas últimas duas semanas até o dia 7 de abril. 

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