O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, confirmou nesta segunda-feira (13) que houve a primeira morte provocada pela variante Ômicron do coronavírus Sars-CoV-2.
A informação foi dada enquanto o premiê visitava um centro de vacinação em Paddington e um dia depois do governo determinar que todas as pessoas com mais de 18 anos receberão a dose de reforço dos imunizantes contra a Covid-19 até o fim deste ano.
Porém, não foram dados detalhes mais aprofundados sobre a pessoa.
Johnson ainda afirmou aos jornalistas que a ideia de que a variante é "menos perigosa" é para ser "abandonada" e que é preciso "reconhecer, simplesmente, o ritmo com que ela se acelera entre a população". "A melhor coisa que podemos fazer é se vacinar com as doses de reforço", pontuou.
Pouco depois da fala de Johnson, o ministro da Saúde britânico, Sajid Javid, afirmou que cerca de 40% dos novos contágios já são causados pela nova cepa. "Com esse rimo, a Ômicron é destinada a superar muito rapidamente a Delta, virando a dominante", acrescentou.
O Reino Unido, um dos primeiros países ocidentais a retirar, praticamente, todas as restrições sanitárias contra a doença, vive uma intensa nova onda de contágios. As mortes também estão em patamares altos, mas menores do que nos picos anteriores.
Estudos preliminares apontam que a Ômicron é mais transmissível que as variantes atuais, mas que não aumenta o risco de internações e mortes. Já os fabricantes de vacina recomendam que as pessoas recebam a terceira dose dos imunizantes para conseguir controlar a Covid-19. .