Remédio contra artrite reumatóide da Lilly reduz mortes por Covid-19 em teste

8 out 2020 - 15h03

A Eli Lilly afirmou nesta quinta-feira que menos mortes foram relatadas entre pacientes de Covid-19 que usaram uma combinação de seu remédio contra artrite reumatóide e o remdesivir, da Gilead Sciences, em comparação com aqueles que só usaram remdesivir, em um teste clínico.

Prédio da Eli Lilly em San Diego
17/09/2020
REUTERS/Mike Blake
Prédio da Eli Lilly em San Diego 17/09/2020 REUTERS/Mike Blake
Foto: Reuters

A Lilly disse que o efeito foi mais pronunciado em pacientes em terapia de oxigênio, de acordo com dados de um teste apoiado pelo governo dos Estado Unidos, mas que não foi concebido para medir a eficiência do baricitinibe na prevenção de mortes.

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Alinhada a dados divulgados em setembro, a combinação ajudou a encurtar o tempo médio de recuperação em um dia na comparação com o remdesivir sozinho, atingindo o objetivo principal do estudo.

A Lilly disse que 5,1% dos pacientes que receberam a combinação de remédios morreu depois de 29 dias, menos do que os 7,8% que receberam só remdesivir, um medicamento que nos EUA já está autorizado para o tratamento de pacientes de Covid-19, e um placebo.

O baricitinibe, da Incyte e licenciado pela Lilly, foi aprovado para o tratamento de artrite reumatóide nos EUA. O remédio pode ajudar a suprimir uma reação imunológica potencialmente letal à Covid-19 chamada "tempestade de citocina".

A Lilly disse que está conversando com a Agência de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA) para obter uma autorização de uso emergencial para tratar pacientes de Covid-19.

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