A repórter da BBC Orla Guerin ficou cara a cara com três ex-militantes do grupo autodenominado "Estado Islâmico" em uma prisão em Bagdá, no Iraque.
Os três são suspeitos de terem planejado atentados que resultaram na morte de estimadas 50 pessoas em dois meses.
O homem apontado como líder da célula extremista admite ter participado de oito bombardeios.
Questionado pela BBC sobre como poderia justificar tantas atrocidades cometidas pelo "EI" - chacinas, decapitações, execuções e tráfico de mulheres -, ele diz que não há justificativa.
"Isso é errado. Não posso justificar. É claramente errado. Meu comandante me disse que eu alvejaria americanos, e não iraquianos. Mas quando cheguei a Bagdá recebi ordens diferentes."