Rússia conduz prisões após dezenas contraírem botulismo

18 jun 2024 - 16h51

Investigadores russos prenderam e acusaram três pessoas após mais de 120 pessoas em Moscou e dezenas em outras cidades contraírem intoxicação alimentar que, segundo as autoridades, foi causada por botulismo em uma salada de feijão embalada a vácuo. 

O órgão supervisor de segurança do consumidor, Rospotrebnadzor, disse que mais de 172 toneladas de produtos perigosos foram retirados de circulação, após casos de botulismo serem registrados em Moscou, em seus arredores, e nas regiões de Nizhny Novgorod e Tataristão. 

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Condições insalubres e preparação abaixo do padrão da salada de feijão, incluindo a falta de abastecimento de água centralizado, "levaram a uma acumulação maciça de toxina botulínica no produto final", disse o Rospotrebnadzor em publicações nas redes sociais. 

O botulismo é uma doença rara e potencialmente fatal que ataca os nervos do corpo e causa problemas de respiração e paralisia muscular. A bactéria que desencadeia a doença pode entrar no corpo por meio de alimentos mal conservados. 

O Comitê Investigativo da Rússia, que lida com crimes sérios, disse que prendeu o chefe da empresa de produção de alimentos, além do diretor e do chefe de controle de qualidade de um serviço de entrega de comida. 

A agência de notícias Interfax disse que mais de 120 pessoas consultaram médicos em Moscou após contraírem sintomas de intoxicação e suspeita de botulismo. 

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Quase 30 pessoas em Kazan e Nizhy Novgorod, cidades ao leste de Moscou, também apareceram nos hospitais com sintomas de botulismo, segundo a Interfax. 

Dezenas de pessoas nas três cidades estão em tratamento intensivo. Uma autoridade de Moscou, citada pela Interfax, disse que os pacientes estão sendo monitorados constantemente e que seus sintomas não representam risco de morte. 

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