O novo secretário da Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, nomeado pelo presidente Donald Trump para liderar o Pentágono, pagou US$ 50 mil a uma mulher que o acusou de agressão sexual.
A quantia foi desembolsada como parte de um acordo de confidencialidade que a suposta vítima pediu para assinar, informou a emissora "CNN", citando algumas fontes oficiais, nesta sexta-feira (24). O pagamento teria sido feito no mesmo dia em que o Senado aprovou a nomeação de Hegseth, por meio de uma votação.
Hegseth foi acusado de cometer o crime em 2017, em um quarto de hotel na Califórnia, durante uma conferência de mulheres conservadoras. Na ocasião, ele teria tirado o telefone da mulher, cuja identidade não foi revelada, bloqueado a porta e se recusou a deixa-la sair, segundo o inquérito divulgado em novembro.
A polícia de Monterey, na Califórnia, confirmou a queixa contra Hegseth, que também teria causado um hematoma na vítima. Por sua vez, ele negou categoricamente as acusações.
Nos últimos dias, surgiram novas revelações contra Hegseth, que é ex-apresentador da Fox News e militar veterano. Sua ex-cunhada deu uma declaração juramentada aos senadores na qual revelou que a segunda esposa de Hegseth temia por sua segurança e certa vez se escondeu no armário porque tinha medo do marido.
Danielle Hegseth ? que foi casada com o irmão do ex-âncora por oito anos ? afirmou que Pete abusava regularmente do álcool na frente de sua família e ressaltou que as mulheres não deveriam ter o direito de votar. .