Às vezes, o ser humano nos traz esperança em um futuro melhor pela arte, pelos gestos sinceros e simpáticos em nossa rotina, pela vontade de ajudar o outro... Outras vezes, porém, nos enchemos de tristeza ao nos depararmos com fatos de extrema falta de empatia, solidariedade e amor. Alguns criminosos chegam a nos causar espanto e tamanha perversidade parece não ter fim.
Se existir um limite (e espero que exista!) para a perversidade, ele está aqui. Reunimos uma espécie de “Black List”, com os assassinos em série mais psicóticos, sádicos, bárbaros que conseguimos encontrar com seus crimes, origem e, claro, suas penas.
Thug Behram
Origem: Índia
Apelido: Nenhum
Crimes cometidos em: 1790 a 1840
Como atuava: Behram matou mais pessoas do que qualquer outro serial killer da história. Ele usava sua compoteira para matar suas vítimas. Compoteira é uma faixa larga usada na cintura, geralmente plissada e usada com o smoking. A compoteira foi adotada pela primeira vez por oficiais militares britânicos na Índia colonial como uma alternativa a um colete e mais tarde espalhou para uso civil.
O indiano era ligado a um culto que defendia o sacrifício humano. Muito pouco se sabe sobre ele, mas o seu nome e seu culto originaram a palavra “thug”, que significa delinquente, bandido, assassino.
Número de vítimas: 931
Pena: Forca
(Foto: Reprodução/Chacha)
Gilles de Montmorency
Origem: França
Apelido: Gilles de Rais
Crimes cometidos em: 1432 e 1440
Como atuava: Gilles é considerado como o precursor dos assassinos em série. Ele lutou ao lado de Joana D’Arc na guerra contra os ingleses. Depois da morte dela, passou a viver de uma forma mais sombria. Entre 1432 e 1440, mais de mil meninos entre oito e dez anos sumiram. Em festas realizadas em seu castelo na Bretanha, realizava rituais de tortura, estupro e assassinatos de crianças. Para a sociedade da época, essas crianças tinha sido sequestradas por bruxas.
Em 1440, ele confessou seus crimes, causando grande decepção no povo francês, que o consideravam um líder. Gilles e alguns colaboradores foram levados para Nantes, onde foram enforcados e queimados. A lenda do ‘Barba Azul’, do escritor e autor, Charles Perraut, foi inspirada em Gilles.
Número de vítimas: entre 200 e 100 crianças
Pena: Forca (depois foram queimados)
(Foto: Divulgação/Wikipedia)
Andrei Chikatilo
Origem: Ucrânia
Apelido: O Açougueiro de Rostov; O Estripador Vermelho
Crimes cometidos em: 1978 a 1990
Como atuava: Chikatilo atraía crianças, adolescentes e mulheres, que encontrava em pontos de ônibus e estações de trens, para locais remotos onde tentaria estuprá-las. Porém, o criminoso tinha problemas emocionais que o impedia de manter uma ereção ou mesmo atingi-la o que lhe causava um ataque de fúria. Assim, matava as pessoas estranguladas, a facadas ou por espancamento. Como se não bastasse, mutilava os corpos e arrancava os olhos das vítimas com os dentes. Enquanto praticava os crimes horrendos, ele conseguia, finalmente, atingir um orgasmo.
Número de vítimas: pelo menos 53
Pena: Preso e morto por fuzilamento pelo pelotão
(Foto: Reprodução/Chacha)
Fritz Haarmann
Origem: Alemanha
Apelido: O vampiro de Hanover
Crimes cometidos em: 1918 a 1924
Como atuava: Fritz atraía suas vítimas até seu apartamento, onde praticava sodomia e as assassinava mordendo suas gargantas. Após matá-las, ele desmembrava seus corpos e vendia seus bens e os restos mortais no mercado negro como sendo carne de porco.
Número de vítimas: ao menos 27
Pena: decapitação por guilhotina em abril de 1925
(Foto: Divulgação/Wikipedia)
Jeffrey Dahmer
Origem: Estados Unidos
Apelido: O canibal de Milwaukee
Crimes cometidos em: 1978 a 1991
Como atuava: Dahmer estuprava, estrangulava e espancava suas vítimas até matá-las. Então, desmembrava os corpos e preservava os ossos e outras partes em casa. Ele também comia partes dos corpos e mantinha relações sexuais com os cadáveres. No dia em que foi preso, a polícia encontrou várias fotografias de vítimas assassinadas, cadáveres em vasilhas de ácido, cabeças no frezzer e um altar de velas e crânios humanos no armário.
Dahmer foi acusado de praticar necrofilia, canibalismo e uma forma de trepanação (abertura de um ou mais buracos no crânio com brocas neurocirúrgicas), para criar "zumbis". A trepanação era um procedimento médico muito realizado durante a Idade Média para eliminar os maus espíritos e demônios de pacientes.
Números de vítimas: 17 (meninos e homens)
Pena: prisão perpétua
(Foto: Divulgação/Wikipedia)
Joachim Kroll
Origem: Alemanha
Apelidos: O canibal de Ruhr, O caçador de Ruher, The Duisburg Man-Eater
Crimes cometidos em: 1955 a 1976
Como atuava: Kroll confessou 14 assassinatos, dizendo que, muitas vezes, cortou partes dos restos de suas vítimas para que pudesse cozinhar e comer, podendo “economizar dinheiro em compras”. Ele foi capturado em 1976, enquanto cozinhava a carne de uma de suas vítimas para comer. Quando a polícia entrou em sua casa, encontrou o encanamento entupido pelos órgãos internos das vítimas.
Número de vítimas: 14
Pena: prisão perpétua
(Foto: Reprodução/Chacha)
Rodney Alcala
Origem: Estados Unidos
Apelidos: Dating Game Killer (“Assassino do jogo de encontros”, em tradução livre)
Crimes cometidos em: 1971 a 1979
Como atuava: Alcala atraía mulheres ao oferecer tirar fotografias suas. Quando estavam no apartamento, ele as estrangulava por diversas vezes – deixando-as respirar entre um ataque e outro, até mata-las de verdade. Ele é conhecido como Dating Game Killer por ter participado de um programa de encontros chamado “The Dating Game” e venceu o jogo. No final, a mulher que o escolheu no show se recusou a sair com ele por ser “assustador”.
Número de vítimas: entre 8 e 130 mulheres
Pena: pena de morte (ainda está preso)
(Foto: Divulgação/Wikipedia)
Theodore Robert Cowell
Origem: Estados Unidos
Apelido: Ted Bundy
Crimes cometidos em: 1974 a 1978
Como atuava: Bundy era comunicativo e atraente, usando tais recursos para seduzir suas vítimas. O assassino ficava parado ao lado de seu carro, um Volkswagen Beetle, fingindo precisar de ajuda e, quando mulheres bonitas (geralmente de cabelos escuros) vinham o ajudar, batia nelas até matá-las, colocando seus corpos dentro do carro e levando para casa. Outras vezes, atacava suas vítimas enquanto dormiam em sua casa. Ted fazia sexo com corpos em decomposição e guardava as cabeças das vítimas em seu apartamento.
Uma ironia marca a história deste assassino: foi exatamente uma mulher que ligou a chave da cadeira elétrica que o matou em 24 de janeiro de 1989.
Número de vítimas: entre 30 e 36 mulheres
Pena: cadeira elétrica
(Foto: Divulgação/Wikipedia)
Dean Arnold Corll
Origem: Estados Unidos
Apelido: O homem dos doces; The Pied Piper
Crimes cometidos em: 1970-1973
Como atuava: Corll e seus dois cúmplices sequestravam meninos entre 13 e 20 anos, amarrando-os pelados para torturá-los, estuprá-los e espancá-los. Depois de algum tempo, eles estrangulavam as vítimas, matando-as com um tiro. Os corpos eram guardados em sacos plásticos e enterrados. Algumas vezes, Dean ligava para as famílias das vítimas para “acalmá-las”.
Número de vítimas: ao menos 28
Pena: assassinado pelo cúmplice
(Foto: Reprodução/Murderpedia)
Dennis Nilsen
Origem: Escócia (Reino Unido)
Apelido: O Assassino Gentil; O Assassino de Muswell Hill
Crimes cometidos em: 1978 e 1983
Como atuava: Nilsen tinha problemas mal resolvidos sobre sua orientação sexual. Ele sempre foi bastante solitário e começou a assassinar alguns jovens com quem flertava em pubs durante a noite. Geralmente, Dennis matava suas vítimas por estrangulamento, afogamento em banheiras ou choques elétricos. Depois de matar os homens, deixava os corpos em sua cama por mais de uma semana, masturbando em cima deles, conversando e, até mesmo, fazendo sexo. Após algum tempo, escondia os corpos – dissecados - sob o assoalho ou os queimava em seu quintal junto de pneus para disfarçar o cheiro. Nilsen era obrigado a pulverizar a casa duas vezes por dia, para se livrar das moscas atraídas pelos corpos em decomposição. Quando os vizinhos reclamaram do cheiro, ele dizia que estava com problemas estruturais do edifício.
Ao longo do tempo, começou a desmembrar os corpos, ferver as caveiras para remover a carne e descartar os órgãos e vísceras em sacos plásticos. O assassino também esmagava os ossos e, por isso, a polícia encontrou milhares de fragmentos no jardim durante exames forenses.
Número de vítimas: 15 jovens
Pena: Prisão perpétua
(Foto: Reprodução/Chacha)
Jack Unterweger
Origem: Áustria (também morou nos Estados Unidos e na Checoslováquia)
Apelido: Jack, o Escritor; O estrangulador de Viena
Crimes cometidos em: 1974 a 1992
Como atuava: Unterweger matou cerca de dez prostitutas por estrangulamento com as suas próprias roupas. Depois de ser condenado à prisão, ele começou a escrever e, por isso, muitas pessoas defenderam sua libertação. Após cumprir 15 anos, foi libertado, mas, assim que foi solto, voltou a matar da mesma forma de antes, o que o levou novamente para a cadeia. O assassino acabou se enforcando depois de ser condenado à perpétua.
Número de vítimas: de 10 a 15
Pena: prisão perpétua (mas cometeu suicídio)
(Foto: Reprodução/Murderpedia)
Kermit Gosnell
Origem: Estados Unidos
Apelido: nenhum
Crimes cometidos em: 1989 a 2011
Como atuava: Gosnell assassinava bebês que nasciam vivos cortando suas espinhas com uma tesoura. Depois, mutilava os corpos, cortando os pés e os armazenando em frascos. Ele também realizava abortos ilegais em períodos finais da gestação. Gosnell foi julgado culpado, também, pela morte de grávidas com doses letais de anestesia.
Sua clínica funcionava em condições ilegais e insalubres. Em vários abortos, perfurou o útero de grávidas, rasgando o cólon e o colo do útero e as enviando para casa com restos mortais dos fetos.
Números de vítimas: incerto – no mínimo 4, podendo chegar a centenas
Pena: prisão perpétua, sem condicional
(Foto: Divulgação/Wikipedia)
John George Haigh
Origem: Reino Unido
Apelidos: O assassino da banheira de ácido
Crimes cometidos em: década de 1940
Como atuava: Haigh matava suas vítimas batendo-lhes na cabeça e/ou atirando nelas. Depois, dissolvia os corpos em uma banheira cheia de ácido sulfúrico. Ele acreditava que não poderia ser condenado por assassinato sem os corpos como prova. Mas, não foi seu caso: a polícia conseguiu achar rastros e ele foi condenado à forca.
Número de vítimas: ao menos 9
Pena: forca
(Foto: Divulgação/Wikipedia)
Richard Chase
Origem: Estados Unidos
Apelido: O vampiro de Sacramento, O Drácula
Crimes cometidos em: 1977
Como atuava: Chase foi um assassino em série esquizofrênico e paranoico que capturava, matava e estripava animais antes de comê-los crus, porque, como acreditava, isso faria com que seu “coração parasse de encolher”. Ele chegou a injetar sangue de coelho em suas veias e também foi pego bebendo o sangue de animais. Mesmo depois de passar por um tratamento e, por não tomar os medicamentos, mudou seus alvos e começou a fazer o mesmo processo com seres humanos.
Chase atirou e matou uma mulher que estava grávida de três meses, depois assassinou toda a sua família. Deixando os restos das vítimas banhados em poças de sangue, cometeu necrofilia e canibalismo com os corpos.
Número de vítimas: 6
Pena: pena de morte (mas, cometeu suicídio por overdose)
(Foto: Reprodução/Chacha)
Albert Fish
Origem: Estados Unidos
Apelidos: O Homem Grisalho, Lobisomem de Wysteria, Vampiro de Brooklyn e Papão.
Crimes cometidos em: 1924 a 1928
Como atuava: Fish foi um pedófilo, masoquista, serial killer e canibal. Ele estuprava crianças e, após matá-las, comia seus restos mortais. Em um dos casos, o assassino confessou ter bebido o sangue do menino e desmembrado todo o corpo antes de devorá-lo. Enquanto estava vivo, foi relacionado a apenas cinco casos de assassinato, mas afirmou ter molestado centenas de crianças.
Número de vítimas: pelo menos 5 fatais (e molestou mais de 100 crianças)
Pena: cadeira elétrica
(Foto: Divulgação/Wikipedia)
Com informações dos sites Chacha e Biography.