Sindicato denuncia prisão de jornalista na Venezuela após crise no país

Outros jornalistas também estão detidos pela polícia venezuelana

26 ago 2024 - 19h56
Jornalista Carmela Longo e seu filho foram levados por policiais venezuelanos
Jornalista Carmela Longo e seu filho foram levados por policiais venezuelanos
Foto: Reprodução/Instagram/@carmelalongo

A jornalista venezuelana Carmela Longo foi presa no domingo, 25, após ter tido sua casa invadida por policiais. De acordo com o Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa da Venezuela (SNTP), ela foi acusada de incitação ao ódio e terrorismo, mas obteve liberdade condicional na manhã desta segunda-feira, 26. 

Além de não poder deixar o país, Longo também não poderá escrever ou falar sobre sua situação. O caso de Carmela chama atenção porque ela não é a primeira repórter a ser presa após a crise que se instaurou na venezuela após as eleições presidenciais. Outros 12 jornalistas já foram detidos, segundo sindicato.

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Tanto o SNTP quanto a organização de Direitos Humanos Espacio Público afirmaram em seus perfis no X que agentes foram ao apartamento de Carmela portando um mandado de busca e a levaram presa. 

O filho de Carmela também foi detido e interrogado no Departamento de Investigações de Maripérez, em Caracas. Em seguida, ele foi solto. De acordo com informações da ONG de direitos legais Foro Penal, existem 1.674 prisioneiros políticos na Venezuela. Este é o maior número até o momento neste século. 

Fonte: Redação Terra
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