O presidente Michel Temer defendeu hoje (19) uma "solução diplomática" para o conflito entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte, que teve mais um capítulo nesta terça-feira (19) após o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmar que se o regime de Pynongang não desistir de seu programa nuclear, os Estados Unidos não terão outra escolha a não ser "destruir totalmente" o país.
Após discursar a líderes mundiais na abertura da 72ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Temer afirmou que o Brasil sempre defendeu o diálogo na solução de conflitos entre países.
"Sabe que a posição do Brasil é sempre uma posição de conversa, de diplomacia, de solução diplomática. Evidentemente que, sendo uma posição de conversa, solução diplomática, não podemos também nos manifestar em relação à quem se manifesta aqui nos Estados Unidos. A nossa pregação sempre foi esta, solucionar diplomaticamente", disse Temer a jornalistas.
Perguntado se a crítica que fez ao nacionalismo exacerbado em seu discurso, era um recado a Trump, Temer minimizou, dizendo que "toda e qualquer exacerbação é desagradável".
Em seu primeiro discurso na Assembleia Geral da ONU, o presidente Donald Trump acusou o regime de Kim Jong-Un de "depravado e responsável pela morte, opressão, tortura e prisão de muitos cidadãos do país".
Trump disse ainda que a busca da Coreia do Norte por armamento nuclear é irresponsável e ameaça o mundo inteiro com uma perda "impensável da vida humana".
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