Terceiro 'Corvo do Rei' morre em três anos em Londres; saiba o que diz profecia

Lenda sugere que seis corvos devem viver na Torre de Londres para evitar queda da coroa britânica

4 out 2024 - 09h26
(atualizado às 10h18)
Lenda diz que morte de corvos na Torre de Londres significaria fim da monarquia britânica
Lenda diz que morte de corvos na Torre de Londres significaria fim da monarquia britânica
Foto: Montagem/Terra, Fotos: Jeff J Mitchell/Getty Images e Rasid Necati Aslim/Anadolu Agency via Getty Images

Uma antiga profecia, ouvida pelo Rei Charles II (1660-1685), sugere que a presença de seis corvos na Torre de Londres é essencial para evitar a queda da monarquia britânica. Recentemente, mais um desses corvos morreu, após ficar com a cabeça presa em sua gaiola e ser atacado pelos outros. Este é o terceiro corvo que morreu nos últimos três anos. De acordo com a lenda, isso poderia significar que a monarquia está chegando ao fim no Reino Unido.

Segundo a história, Charles II foi alertado de que, se algum dia os corvos abandonassem a Torre de Londres, o castelo ruiria e a Coroa Britânica cairia junto. Desde então, a presença de ao menos seis corvos no local tem sido garantida pelos guardas Yeomen Warders, responsáveis pela segurança da Torre, onde estão guardadas as joias da Coroa. As informações são do jornal O Globo com agências internacionais.

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O rei Charles III, em comemoração ao aniversário do Parlamento Escocês, em 28 de setembro de 2024
Foto: Jeff J Mitchell/Getty Images

O corvo Rex morreu em setembro deste ano. Antes dele foi constatado o óbito do corvo Gripp em 2023, mas o caso só foi divulgado recentemente. O corvo Erin morreu antes de todos, em agosto de 2022. Conforme a tradição, os corvos são rapidamente substituídos para garantir que o número mínimo de seis aves seja mantido.

Atualmente, os corvos que habitam a Torre de Londres são: Jubilee, Harris, Poppy, Georgie, Edgar e Branwen.

Aves são cuidadas por 'mestre dos corvos'

Michael Chandler, ex-comandante da Marinha Real Britânica, é o atual "mestre dos corvos" da Torre de Londres, uma posição de grande responsabilidade para a manutenção da lenda e, portanto, da sobrevivência da monarquia. Chandler assumiu o cargo em março, aos 57 anos, e lidera uma equipe dedicada à alimentação e cuidados com os corvos.

Embora Chandler tenha atuado em missões perigosas no Iraque, Afeganistão e Ártico, ele nunca havia se interessado por corvos antes de começar a trabalhar na Torre de Londres, há 14 anos.

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Um dos seis corvos que vive na Torre de Londres
Foto: Rasid Necati Aslim/Anadolu Agency via Getty Images

"O que me atraiu no início era a lenda, acredito. E depois, ao trabalhar com eles (...), se tornou algo natural", explicou. "Me apaixonei pelos corvos", afirma Chandler, que exalta a "extrema inteligência" e a "personalidade".

Os corvos, inclusive filhotes, são alimentados com pequenos animais mortos, trazidos por Michael diariamente. Durante o dia, eles voam livremente pela Torre, local que recebe milhões de turistas por ano.

Apesar de Branwen, o sétimo corvo, se recusar a dormir junto aos outros, ele não abandona o local, pois os corvos são territorialistas e "muito apegados ao lar", segundo o 'mestre dos corvos'. Para evitar que voem muito alto, algumas penas de uma das asas dos corvos são aparadas. Na Torre de Londres, esses pássaros podem viver até 20 anos, sendo que o mais longevo chegou a alcançar 44 anos de vida.

Fonte: Redação Terra
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